quarta-feira, 23 de maio de 2012

Net Smart, é possível?


"Uns garantem que a web está nos piorando de vários jeitos: ficamos mais burros, nossa vida privada escoa, quiçá web vicia. Outros seguem o caminho contrário. A internet democratiza, derruba ditaduras, vai reconstruir a sociedade, criar utopia." (Pedro Doria)
E você, o que acha desta afirmação? Em artigo recente, Pedro Doria relaciona as cinco habilidades necessárias na vida digital: atenção; participação; colaboração; inteligência de rede; e, o que ele chama de "detector de bobagem".
Com o advento da Internet o mundo mudou: a maneira de comunicar-se está sendo reescrita! Encaminhávamos documentos por fax ou através de cartas, utilizávamos o telefone para informar algo com urgência, esta era a realidade há alguns anos! Agora, reuniões são via WebEx, usamos o Skype para "telefonar", e-mails são encaminhados com informações, Facebook e Twitter interligam milhares de pessoas em diferentes lugares (seja para compartilhar uma foto ou dar um furo de notícia).
Mas, toda invenção tem seu preço! E com a Internet não é diferente. É inquestionável seu poder de integração social, porém, junto com a capacidade de "democratização da informação" (será?), ela trouxe para a vida moderna a uma enxurrada do que podemos chamar de "lixo informacional". São milhares de sites, blogs e posts com conteúdo duvidoso. Antes, ao ler algo em um livro, periódico ou jornal, tínhamos a certeza de sua veracidade. Mas, agora, qualquer um pode publicar um texto na grande rede. Como você, usuário da web, sabe que aquele conteúdo é verdadeiro? A resposta: não sabe! Exceto quando oriundos de fontes renomadas e autores conhecidos, não temos como identificar se o fato é verdadeiro sem apurá-lo! Logo, o estudante que entra na rede para coletar informações que o auxiliarão a realizar um trabalho acadêmico, se não possuir net smart e as outras habilidades citadas por Dória poderá cair em alguma "armadilha". Profissionais da informação, como os bibliotecários, são uma saída para ajudá-lo nesse processo. A Inteligência em Rede é algo a ser ensinado e estes profissionais estão capacitados a fazê-lo.
Saiba mais sobre o assunto através do artigo “As 5 habilidades da vida digital”, de Pedro Doria.


sexta-feira, 18 de maio de 2012

Biblioteca: um organismo vivo

"Vale a pena pensar a respeito do conteúdo produzido pelo jornalista Luís Antonio Giron. Então... vamos lá:"

Em todas as áreas, temos profissionais excelentes, bons e medíocres. Mas o que aflige na biblioteconomia é o estereótipo, talvez a barreira mais difícil de ser quebrada! Durante nossa vida profissional convivemos com estes diferentes "tipos", e com os bibliotecários não seria diferente. Existe o perfil citado por Giron, mas também os verdadeiros Profissionais da Informação, ávidos por saciar a sede de conhecimento do usuário - razão da existência do bibliotecário - e implementar novas formas de tornar a biblioteca um "organismo vivo", onde "para cada livro exista seu leitor".
As novas ferramentas chegaram para auxiliar este processo. Porém, é preciso que os profissionais tenham em mente que estão numa fase de transição, com usuários de diferentes gerações (da internet discada ao touch screen) e que precisam atendê-los com igual eficiência. Aceitar a premissa de Giron, quando diz que no futuro "Tudo estará apenas 'disponibilizado' [...] pelas bases de dados via internet." pode ser algo precipitado, uma vez que estamos em um período de descobertas e adaptações, e um "formato ideal" ainda não foi criado para garantir a durabilidade proporcionada pelo papel! Mídias se mostraram perecíveis, a velocidade na internet não é uma realidade para grande parte da população, o nosso inimigo "espaço" ressurge e a preocupação em projetar softwares que leiam mídias antigas (alguém consegue ler um disquete através de um tablet?) é latente.
O Bibliotecário deve estar presente neste processo. É seu papel! Pois todo organismo vivo pode sofrer mutações e este profissional deve estar preparado para fazer com que sejam suaves e agradáveis aos olhos dos usuário! Mas, acima de tudo, garantir que o livro, o e-book ou qualquer que seja o suporte possa ser lido, hoje e em um futuro (muito) próximo, por cada leitor.